Os fundos quantitativos, que usam fórmulas matemáticas e estatísticas para decidir onde investir, devem ganhar espaço este ano com a busca dos investidores por diversificação de maior risco. Esses fundos já somam um patrimônio de mais de R$ 400 milhões, metade disso em aplicações feitas apenas no ano passado. As estratégias variam bastante de gestor para gestor e, neste ano, até dia 9 de fevereiro, a maioria dessas carteiras ganha do CDI, conforme estudo feito pelo Valor com base em dados do site Fortuna.
Aos poucos, os fundos quantitativos vão também se tornando acessíveis a clientes de varejo de alta renda. No mês passado, o BankBoston passou a oferecer o Boston Expert para seus clientes. E novas empresas estão criando alternativas para os investidores, seja via fundos ou via assessoria financeira. Além disso, alguns multimercados passaram a adotar a estratégia em parte de suas carteiras, caso da Máxima Asset Management.
A principal característica dos quantitativos é que eles tentam evitar que as emoções dos gestores influenciem nas decisões. Quem decide o que fazer é o modelo, que funciona como uma espécie de robô, mandando o gestor comprar ou vender. Lá fora, o próprio robô faz as operações, caso do mercado internacional de moedas, que funciona 24 horas.
Fonte: WestLB
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