quarta-feira, 17 de março de 2010

Com crise, ouro vira refúgio e cotação dispara


De agosto de 2008 para cá, os contratos de ouro no mercado internacional subiram mais de 27%, o equivalente a US$ 240

Por Agência Estado

São Paulo – A crise financeira mundial fez o preço do ouro disparar no mercado internacional. Saltos na cotação da commodity são comuns em momentos de grande incerteza econômica ou social (como guerras). Muitos investidores, durante esse tipo de turbulência, correm para a segurança que o metal representa.

Há quem afirme que o preço da onça-troy (medida que equivale a 31 gramas de ouro), hoje em US$ 1,1 mil, vai chegar a US$ 2 mil daqui a alguns meses. A maioria dos analistas, no entanto, afirma que essa não é uma seara indicada para o investidor comum. Os que decidirem arriscar mesmo assim devem estudar o tema a fundo.

De agosto de 2008 para cá, os contratos de ouro no mercado internacional subiram mais de 27%, o equivalente a US$ 240. A onça-troy saltou de US$ 860 para os atuais US$ 1,1 mil. No mercado brasileiro, as altas são ainda mais significativas, porque o preço do ouro é função da cotação no exterior e da variação do dólar ante o real. Em agosto de 2008, um grama do metal valia R$ 45. Hoje, está em torno de R$ 67, uma alta de 48%.

Apesar dos bons rendimentos verificados, especialistas alertam que a liquidez é baixa - ou seja, é complicado vender o ativo pela baixa movimentação do mercado - e, para negociar o minério, é preciso muito conhecimento técnico.

Quem tiver interesse, pode comprar ouro no mercado de balcão (por meio de um banco ou de uma corretora), ambiente de negócios em que é possível negociar apenas um grama. Neste caso, porém, o investidor está sujeito a pagar as taxas cobradas pela instituição que administrará o investimento. O mais recomendado, segundo especialistas, é adquirir o metal no pregão da BM&FBovespa, em que os contratos são de 250 gramas, hoje equivalentes a cerca de R$ 16 mil. É uma operação que, evidentemente, exige altos desembolsos. Mesmo nesse caso, para negociar, é preciso estar associado a uma corretora. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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