quarta-feira, 13 de maio de 2009

Bovespa cai mais de 3% em dia de mudanças na poupança

Em dia de tensão no mercado internacional, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) seguiu o pessimismo externo e fechou a quarta-feira em forte queda de 3,27%, aos 48679,19 pontos. Com o resultado, os ganhos no mês baixaram para 2,94% e, no ano, para 29,64%.

A cotação do dólar manteve a trajetória de alta observada na semana e retomou o patamar dos R$ 2,10. Nesta quarta-feira, a moeda norte-americana encerrou em alta de 1,79%, cotada a R$ 2,105. Mesmo operando em alta ao longo do dia, o Banco Central voltou a comprar moeda no mercado à vista. 


Entre os ativos de maior peso na carteira, Petrobras PN caiu 2,68%, para R$ 31,48; Vale PNA recuou 3,56%, a R$ 31,10; Itaú Unibanco PN perdeu 2,64%, para R$ 28,33; BM & FBovespa ON cedeu 1,66%, para R$ 10,04; e Bradesco PN teve desvalorização de 3,69%, a R$ 26,85.

Internamente, o governo anunciou a tributação das poupanças com saldo superior a R$ 50 mil. Segundo analistas, as quedas observadas nesta semana ainda são reflexo do ajuste de posicionamento de investidores, que seguem realizando lucro após as altas da semana passada. 

No cenário internacional, notícias ruins deram o tom negativo ao mercado nesta quarta-feira. As vendas no varejo dos Estados Unidos caíram 0,4% em abril, pelo segundo mês seguido, pressionadas pelas redução das compras de gasolina e produtos eletrônicos. A previsão de analistas é que as vendas no varejo ficassem estáveis.

Na China, a produção industrial cresceu 7,3% em abril na comparação com igual período de 2008. O resultado mostra um abrandamento no ritmo de expansão já que, em março no confronto com igual período do exercício anterior, houve elevação de 8,3% na atividade fabril.

A Alemanha aprovou um projeto que permite aos bancos se livrarem dosativos podres, depositando-os em "bad banks", entidades criadas expressamente para receber estes fundos.

No setor automotivo, a montadora General Motors disse que planeja vender nos Estados Unidos carros fabricados na China a partir de 2011. A empresa seria a primeira grande do setor a importar uma parte de sua produção daquele país. 

Intel, maior fabricante mundial de microprocessadores, vai recorrer contra a multa recorde de US$ 1,45 bilhão imposta pela Comissão Europeia por supostamente prejudicar seus concorrentes com práticas anticompetitivas.

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