Após instabilidade, Bovespa sobe de novo e acumula ganho de 35% no ano

Após um dia de instabilidade, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) fechou a sessão desta terça-feira em alta de 0,53%, aos 50.669,78 pontos. Com isso, acumula valorização de 34,94% no ano.

A cotação do dólar comercialsubiu 0,84% nesta terça-feira e fechou em R$ 2,149, depois da atuação do Banco Central no mercado de câmbio com a compra de US$ 3,412 bilhões por meio de leilão. No ano, a moeda americana acumula queda de 7,89%. A compra é uma tentativa de fazer subir a cotação.

A Bolsa começou a oscilar depois que o presidente do banco central dos Estados Unidos, Ben Bernanke, disse que a economia norte-americana pode estar chegando ao fundo do poço e que uma retomada pode ser observada ainda neste ano.

Fiat quer adquirir as atividades da GM na América Latina
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Os investidores também receberam com cautela o índice de atividade no segmento de serviços nos EUA, que avançou de 40,8 pontos em março para 43,7 pontos em abril. Apesar da melhora, vale lembrar que qualquer leitura abaixo de 50 pontos significa menor atividade.

Segundo analistas, mesmo com algumas notícias alarmantes, o mercado de ações subiu porque continua atrativo. Além disso, os temores com a crise e a gripe suína estão se dissipando e ajudam no ganho das ações.

No Brasil, a produção da indústria brasileira caiu 14,7% no primeiro trimestre em relação a um ano antes. É a pior queda desde o primeiro trimestre de 1991, quando o indicador despencou 15,2%. O recuo na fabricação de automóveis, de 27,2% nos três primeiros meses de 2009, puxou para baixo o índice geral da indústria.

No segmento automobilístico, a montadora italiana Fiat, que pretende assumir o controle da Opel, filial alemã da americana General Motors, também está em negociações para adquirir as atividades na América Latina da GM, informou nesta terça-feira à AFP uma fonte ligada à indústria.

A GMAC, braço financeiro da GM, disse que perdeu US$ 675 milhões durante o primeiro trimestre do ano, US$ 86 milhões a mais que no mesmo período de 2008, o que atribuiu às "frágeis condições econômicas".

(Com informações de AFP, Reuters e Valor Online)