segunda-feira, 20 de abril de 2009

Petróleo recua com receios de quebra na procura

Os preços do petróleo seguiam a desvalorizar em ambos os mercados de referência. A matéria-prima reflectia os receios de que as reservas petrolíferas aumentem como consequência da quebra de combustíveis na procura provocada pela recessão da economia global.

Os preços do petróleo seguiam a desvalorizar em ambos os mercados de referência. A matéria-prima reflectia os receios de que as reservas petrolíferas aumentem como consequência da quebra de combustíveis na procura provocada pela recessão da economia global. 

O West Texas Intermediate, negociado em Nova Iorque, cedia 1,37% para os 49,64 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte, transaccionado em Londres, recuava 0,92% para os 52,86 dólares.

O Departamento de Energia dos Estados Unidos anunciou a 15 de Abril que os inventários de crude do país se situam nos 366,7 milhões de barris, o que representa o nível mais alto desde Setembro de 1990. 

Esta semana novos dados relativos à economia dos Estados Unidos, o maior consumidor energético do mundo, serão conhecidos, o que deverá condicionar a negociação do petróleo. Na próxima sexta-feira, o Departamento do Comércio norte-americano divulgará o relatório que poderá revelar que as encomendas de bens duradouros recuaram, em Março, pela quinta vez em seis meses. Estas são as previsões dos economistas consultados pela agência Bloomberg. 

“Os Estados Unidos são claramente a economia que temos que observar para ver como o lado da procura está a funcionar”, afirmou Geoff Clear, o responsável por matérias-primas do Austrália & New Zealand Banking Group em entrevista à Bloomberg Television. 

“As perspectivas incertas da procura vão continuar a dominar as perspectivas para o crude”, afirmou Toby Hassall, analista do Commodity Warrants Austrália, citado pela agência noticiosa. O mesmo analista frisou que “os fundamentais não têm realmente demonstrado nenhuma melhoria”. 


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