13/03/09 - 16h00
InfoMoney
SÃO PAULO - Depois de três valorizações seguidas, os mercados tentam estender o ânimo a esta sexta-feira (13). Ainda assim, pesam algumas referências ruins do plano corporativo e a presença de breve movimento de realização às altas dos últimos dias. Na balança, os mercados mostram-se muito divididos, ainda sem rumo definido até o meio da tarde.
Lá fora, o recuo dos contratos futuros de petróleo, que reagem a um corte na projeção de demanda pela Opep (Organização de Países Exportadores de Petróleo), pressiona as ações do setor de energia. Por outro lado, farmacêuticas tentam amenizar o clima, com destaque para a disparada dos papéis da Merck, que tiveram recomendação elevada pela Sanford C. Bernstein após o negócio com a Schering-Plough. Assim, queda para o Nasdaq e alta para Dow Jones e S&P500.
No plano corporativo, as agências de classificação de risco atraem as atenções do dia. A Standard & Poor's cortou o rating AAA da holding Berkshire Hathaway, do bilinário Warren Buffett, citando a elevada exposição da companhia às atuais condições de crédito. Por aqui, a Sadia teve seu rating corporativo reduzido pela Moody's para B2, com perspectiva negativa. Ainda assim, suas ações despontam com a maior valorização do Ibovespa durante a tarde.
A temporada de resultados corporativos destaca algumas reações isoladas, como a fraca resposta das ações da varejista B2W a seus dados operacionais. Entre as blue chips, a Petrobras ignora o recuo do petróleo e consegue estender ganhos, compensados pelo recuo das ações da Vale. Como Wall Street, o Ibovespa prefere a indefinição.
Ibovespa sem rumo definido
Bem dividido, o Ibovespa caminha pela tarde com tímida valorização de 0,18%, contornando os 39.200 pontos. O volume financeiro supera R$ 2,9 bilhões.
Entre os destaques de alta estavam os papéis de Lojas Americanas PN (LAME4, +7,31%), Sadia PN (SDIA4, +7,20%), Lojas Renner ON (LREN3, +3,49%), Perdigão ON (PRGA3, +3,13%) e Pao de Açucar PN (PCAR4, +3,02%).
Por outro lado, as ações de B2W Varejo ON (BTOW3, -2,65%), Ultrapar PN (UGPA4, -2,59%), TIM Part ON (TCSL3, -2,59%), Telemar PN (TNLP4, -2,38%) e Rossi Resid ON (RSID3, -2,33%) apresentam pior desempenho.
Os maiores volumes ficaram com Petrobras PN (PETR4, R$ 557,13 milhões), Vale Rio Doce PNA (VALE5, R$ 514,41 milhões), Petrobras ON (PETR3, R$ 134,59 milhões), Bradesco PN (BBDC4, R$ 126,48 milhões) e Itaubanco PN (ITAU4, R$ 87,83 milhões).
Dólar tem leve alta
O dólar comercial reduziu os ganhos, registrando alta de 0,09%, cotado a R$ 2,303. Seguindo a indefinição da bolsa de valores paulista, a moeda norte-americana também mudou a trajetória da abertura, quando chegou a cair para R$ 2,27.
Lá fora, o recuo dos contratos futuros de petróleo, que reagem a um corte na projeção de demanda pela Opep (Organização de Países Exportadores de Petróleo), pressiona as ações do setor de energia. Por outro lado, farmacêuticas tentam amenizar o clima, com destaque para a disparada dos papéis da Merck, que tiveram recomendação elevada pela Sanford C. Bernstein após o negócio com a Schering-Plough. Assim, queda para o Nasdaq e alta para Dow Jones e S&P500.
No plano corporativo, as agências de classificação de risco atraem as atenções do dia. A Standard & Poor's cortou o rating AAA da holding Berkshire Hathaway, do bilinário Warren Buffett, citando a elevada exposição da companhia às atuais condições de crédito. Por aqui, a Sadia teve seu rating corporativo reduzido pela Moody's para B2, com perspectiva negativa. Ainda assim, suas ações despontam com a maior valorização do Ibovespa durante a tarde.
A temporada de resultados corporativos destaca algumas reações isoladas, como a fraca resposta das ações da varejista B2W a seus dados operacionais. Entre as blue chips, a Petrobras ignora o recuo do petróleo e consegue estender ganhos, compensados pelo recuo das ações da Vale. Como Wall Street, o Ibovespa prefere a indefinição.
Ibovespa sem rumo definido
Bem dividido, o Ibovespa caminha pela tarde com tímida valorização de 0,18%, contornando os 39.200 pontos. O volume financeiro supera R$ 2,9 bilhões.
Entre os destaques de alta estavam os papéis de Lojas Americanas PN (LAME4, +7,31%), Sadia PN (SDIA4, +7,20%), Lojas Renner ON (LREN3, +3,49%), Perdigão ON (PRGA3, +3,13%) e Pao de Açucar PN (PCAR4, +3,02%).
Por outro lado, as ações de B2W Varejo ON (BTOW3, -2,65%), Ultrapar PN (UGPA4, -2,59%), TIM Part ON (TCSL3, -2,59%), Telemar PN (TNLP4, -2,38%) e Rossi Resid ON (RSID3, -2,33%) apresentam pior desempenho.
Os maiores volumes ficaram com Petrobras PN (PETR4, R$ 557,13 milhões), Vale Rio Doce PNA (VALE5, R$ 514,41 milhões), Petrobras ON (PETR3, R$ 134,59 milhões), Bradesco PN (BBDC4, R$ 126,48 milhões) e Itaubanco PN (ITAU4, R$ 87,83 milhões).
Dólar tem leve alta
O dólar comercial reduziu os ganhos, registrando alta de 0,09%, cotado a R$ 2,303. Seguindo a indefinição da bolsa de valores paulista, a moeda norte-americana também mudou a trajetória da abertura, quando chegou a cair para R$ 2,27.
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