SÃO PAULO - Na terça-feira (9), a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) movimentou mais de R$ 10 bilhões, registrando, assim, o maior volume de negócios para dias sem vencimento de opções ou índice futuro desde 2 de maio de 2008.
Em dias como esse, o discurso mais comum é o que o investidor estrangeiro estava dominando o mercado. No entanto, os dados divulgados hoje pela própria bolsa contam outra história.
Os grandes compradores líquidos no dia e maiores agentes no pregão foram os investidores institucionais.
Na jornada do dia 9, esses agentes registraram compras R$ 700 milhões superiores às vendas, enquanto o saldo estrangeiro no dia foi de apenas R$ 14,7 milhões positivos.
Com esse aumento de participação na terça-feira, os institucionais desbancaram as pessoas físicas como maiores investidores da Bovespa no mês de março.
Considerando, agora, o acumulado no mês até o dia 9, esses agentes responderam por 33,34% de todas as compras e vendas. E o saldo é positivo em R$ 710 milhões.
No mês, a participação dos estrangeiros estava em 25,24%, mas eles seguem como maiores compradores líquidos, com saldo positivo de R$ 1,49 bilhão.
As pessoas físicas, respondem por 30,5% da Bovespa agora em março, mas são os maiores vendedores, com saldo negativo de R$ 1,39 bilhão no acumulado até o dia 9. Apenas no pregão da terça-feira os pequenos investidores venderam mais de R$ 460 milhões.
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