terça-feira, 16 de junho de 2009

Mercado volta a questionar condições à recuperação e bolsas estendem perdas

SÃO PAULO - Depois da dura queda da véspera, os mercados voltaram a enfrentar uma sessão determinada pela percepção de que a recuperação da economia pode ser mais demorada que a impressão anterior. Wall Street estendeu as perdas com a fragilidade das commodities e com resultado ruim da varejista Best Buy. O Ibovespa acompanhou, caindo mais 1,59% e voltando para 51.205 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 4,3 bilhões.

A sessão foi marcada por indicadores econômicos nos Estados Unidos, com maior destaque para a produção industrial norte-americana de maio, que apresentou um recuo um pouco maior do que o esperado pelo mercado. Wall Street viu nas manchetes a queda de 7,3% dos papéis da Best Buy, com as vendas abaixo das expectativas e os fracos lucros referentes ao primeiro trimestre.

Mais realização
Com o cenário ruim nos mercados externos, o Ibovespa encontrou a continuidade de seu movimento de realização, engatilhado com a perda de 2,85% do índice na véspera. Entre as blue chips, as ações do setor siderúrgico exerceram maior pressão sobre o benchmark, diante de mais uma sessão negativa para os contratos futuros de metais básicos como alumínio e cobre. Ainda assim, o grande destaque negativo da bolsa brasileira ficou por conta dos papéis da Copel.

A companhia não repassará aumento nas tarifas de energia elétrica que eventualmente seja determinado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), declarou o governador do Paraná, Roberto Requião. A afirmação foi posteriormente confirmada oficialmente pela própria elétrica.

Na outra ponta, destaque para o bom desempenho dos papéis da Light, que registraram seu segundo dia seguido como maior alta do Ibovespa.

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