quinta-feira, 28 de maio de 2009

Ibovespa ultrapassa 53 mil pontos e atinge seu maior patamar em oito meses

Por: Equipe InfoMoney
28/05/09 - 17h35
InfoMoney

SÃO PAULO - Amparados por bons indicadores econômicos e referências corporativas favoráveis, os mercados registraram fortes ganhos e apagaram parte das perdas da véspera. De olho na performance positiva dos índice de Wall Street, o Ibovespa (+2,41%) foi guiado pelos papéis de Petrobras, Vale e siderúrgicas para atingir 53.040 pontos - maior patamar desde o dia 19 de setembro do ano passado. O volume financeiro do índice totalizou R$ 4,8 bilhões nesta sessão.

Favorecidos pela alta nas cotações do petróleo, os ativos de petrolíferas garantiram os ganhos das bolsas norte-americanas nesta sessão, com destaque para Exxon Mobil (+1,36%), ConocoPhillips (+2,56%) e Chevron (+1,92%). Por sua vez, representantes de 20% dos credores da General Motors (-2,61%) aprovaram trocar títulos de dívida por ações, comprometendo-se a não se opor a nenhum processo de recuperação judicial.

Entre os indicadores, destaque para o número de pedidos de auxílio-desemprego, que ficou um pouco abaixo do esperado pelo mercado na última semana nos EUA. Já os pedidos e entregas de bens duráveis feitos à indústria do país surpreenderam positivamente durante o mês de abril. No velho continente, destaque para a divulgação da confiança do consumidor na Zona do Euro, que registrou a sexta alta mensal consecutiva.

Além dos dados econômicos favoráveis, o bom humor nos mercados também teve influência de notícias envolvendo a nota de crédito dos Estados Unidos. Depois da Moody´s, foi a vez da agência de classificação de risco Standard & Poor´s assegurar o rating soberano do país, que tem sido alvo de intensas especulações devido à política de gastos públicos aplicada para combater a crise.

Maior patamar em oito meses
Contagiado pelo otimismo verificado nas bolsas norte-americanas, o Ibovespa fechou com expressiva valorização, com fôlego extra de blue chips produtoras de commodities. Na contramão, o fraco desempenho do setor petroquímico ajudou a limitar os ganhos do índice.

Também influenciados pela alta nas cotações do petróleo, os papéis da Petrobras tiveram expressivo avanço e deram suporte ao movimento positivo da bolsa brasileira. Já no caso da Vale, as ações reagiram às especulações acerca de acordos sobre a redução no preço do minério de ferro.

Já no setor de siderurgia, após se destacarem entre os ganhos do índice na véspera, as ações da Gerdau registraram forte alta novamente. O banco norte-americano JP Morgan elevou a recomendação aos papéis da empresa para acima da média na véspera.

Confirmando o terceiro pregão consecutivo de ganhos, os papéis da B2W dispararam novamente e ficaram com o destaque positivo do índice nesta sessão. Já na outra ponta, foco para os papéis da Braskem, que desabaram pelo segundo pregão seguido, também de olho na alta do petróleo.

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