quinta-feira, 23 de abril de 2009

Bovespa sobe 2,03%, retoma os 45 mil pontos e fica no azul na semana

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) subiu 2,03% nesta quinta-feira, aos 45.801,17 pontos, completando o segundo dia consecutivo de alta. Com a pontuação de hoje, o mercado de ações brasileiro voltou a ficar positivo na semana, com leve alta de 0,05%. No mês, a valorização é de 11,91%.

A cotação do dólar comercial subiu 0,82% e fechou em R$ 2,219, depois de ter caído 1,96% no pregão anterior. Na semana, a moeda americana acumula alta de 1,19%; no mês,ainda tem queda de 4,31%.

O dia foi de instabilidade para as Bolsas no mundo e a Bovespa se manteve alheia ao movimento externo e sustentou a alta até o final da sessão. De um lado, alguns balanços de empresas nos Estados Unidos ajudaram no otimismo do investidor. Mas a divulgação de indicadores preocupantes manteve o alerta entre investidores.


Apple anunciou um crescimento de 15% no lucro do primeiro trimestre, para US$ 1,21 bilhão, ou US$ 1,33 por ação, em função das maiores vendas de iPod e iPhone. O resultado superou a expectativa do mercado, que projetava ganhos de US$ 1,09 por papel.

O banco Credit Suisse lucrou US$ 1,71 bilhão no primeiro trimestre, duas vezes acima do esperado por analistas. 

Já os dados de emprego nos EUA desanimaram. Os novos pedidos de auxílio-desemprego no país voltaram a subir na semana passada, em 27 mil, ainda que pouco acima do previsto. O número de pessoas que estão recebendo o benefício subiu em 93 mil, para 6,137 milhões, no maior nível desde 1967.

No Brasil, o volume de concessão de crédito subiu em março pela primeira vez desde dezembro, com alta de 26,1% sobre fevereiro. E o juro docheque especial avançou 2,4 pontos percentuais em março, para 169,1% ao ano, o único a subir no período.

A crise nas montadoras continua se aprofundando. A General Motors vai fechar temporariamente 13 instalações de montagem na América do Norte, o que permitirá reduzir a produção em cerca de 190 mil veículos.

Após registrar o primeiro prejuízo em quatro anos, a Fiat vai demitir até 15% dos funcionários de sua filial nos EUA, que hoje emprega cerca de 31 mil pessoas. A unidade é especializada na fabricação de máquinas para uso no agronegócio e na construção civil.

(Com informações da Reuters)

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