Bovespa perde força no fim do dia, mas ainda fecha em alta de 1%

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou esta quarta-feira em alta de 1,02%, aos 44.888,2 pontos. Durante o dia, o Ibovespa (principal índice da Bolsa paulista) passou dos 2%, mas perdeu força no fim do dia. 

Mesmo assim, terminou no azul, já que os investidores aproveitaram a notícia do lucro do banco norte-americano Wells Fargo para voltar às compras. No mês, a Bolsa brasileira acumula valorização de 9,68%.

A cotação do dólar caiu 1,96%, para R$ 2,201, depois de ter subido 2,37% no pregão anterior. A moeda americana acumula queda de 5,09% no mês e de 5,66% no ano.

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O setor bancário concentrou a atenção dos investidores. Os ganhos do Wells Fargo cresceram 52% no primeiro trimestre, para US$ 3,045 bilhões; o maior resultado já alcançado na história da instituição.

Segundo analistas, este balanço abre espaço para que o mercado acredite em uma recuperação mais rápida do segmento, que foi fortemente abalado pela crise financeira mundial.

Por outro lado, o banco de investimentos Morgan Stanley foi a primeira grande instituição financeira a registrar resultado negativo no primeiro trimestre, com um prejuízo de US$ 177 milhões. 

Entre outros balanços importante do dia, a rede de fast food McDonald´steve lucro de US$ 979,5 milhões no primeiro trimestre, ou 3,5% acima dos US$ 946,1 milhões verificados um ano antes. As receitas saíram de US$ 5,614 bilhões para US$ 5,077 bilhões, um recuo de 9,6%.

A empresa de internet Yahoo! viu seus ganhos desabarem 78% nos três primeiros meses do ano, para US$ 118 milhões, o que culminou na demissão de 675 funcionários, cerca de 5% da equipe total. 

O Brasil deve registrar neste ano, segundo um estudo do FMI (Fundo Monetário Internacional), a maior retração da economia desde 1990. A instituição prevê que o PIB (Produto Interno Bruto) do país caia 1,3% em 2009. Três meses atrás o órgão acreditava que a economia brasileira crescesse 1,8% no período. 

(Com informações de AFP, Reuters e Valor Online)

Fonte: UOL Economia