19/03/09 - 17h10
InfoMoney
SÃO PAULO - Um dia depois de o Federal Reserve confirmar a compra de US$ 300 bilhões em Treasuries de longo prazo, nessa quinta-feira (19), marcada pelo anúncio da diminuição na projeção do governo de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, o dólar comercial, após oscilar durante todo o dia, fechou com baixa de 0,09%, no valor de R$ 2,249.
Essa quinta-feira foi marcada também pela divulgação da ata do Copom (Comitê de Política Monetária). Trazendo comentários a respeito da reunião dos dias 10 e 11 de março, a ata sinalizou que um dos prováveis passos que a autoridade tomará nos próximos meses está na diminuição na Selic. O seu patamar hoje é de 11,25% ao ano. Embora não haja consenso quanto a magnitude do ajuste, é unânime a previsão de que a taxa básica de juro será novamente reduzida na próxima reunião.
O governo reduziu de 3,5% para 2% sua projeção do crescimento real do PIB em 2009. Essa medida, apresentada pelo Ministério do Planejamento, conta também com um corte de R$ 21,6 bilhões no Orçamento Geral da União. A projeção para a inflação oficial medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) foi mantida em 4,5% para 2009.
Com essas medidas adotadas pelo governo, a expectativa de um crescimento econômico no país diminui. Assim, fica a expectativa de menor entrada de investimento estrangeiro.
Índices norte-americanos
O nível de atividade industrial na região da Filadélfia, nos EUA, teve recuo inferior ao esperado pelos analistas. O Philadelphia Fed Index marcou 35 pontos negativos no período, enquanto o mercado esperava resultado um pior, em torno de 39 pontos negativos.
Já o Leading Indicators registrou variação negativa de 0,4% no mês de fevereiro, melhor do que o esperado pelo mercado, que projetava retração de 0,6%. Por fim, o Initial Claims, que mede o número de pedidos por auxílio-desemprego nos EUA em base semanal, ficou abaixo do esperado.
Confira as cotações do mercado
O dólar comercial opera cotado a R$ 2,2470 na compra e R$ 2,2490 na venda, leve baixa de 0,09% em relação ao fechamento anterior. No mercado paralelo, a moeda norte-americana opera negociada a R$ 2,4500, representando um ágio de 9,03% em relação ao dólar comercial.
Com esta queda, o dólar acumula desvalorização de 5,15% em março, frente à alta de 2,69% registrada no mês passado. No ano a desvalorização acumulada da moeda norte-americana já chega a 3,77%.
Dólar futuro na BM&F também opera em queda
Na BM&F, o contrato futuro com vencimento em abril opera cotado a R$ 2.259, forte baixa em relação ao fechamento de R$ 2.309 da última quarta-feira. O contrato com vencimento em maio, por sua vez, opera em forte baixa, atingindo R$ 2.275 frente à R$ 2.331 do fechamento de ontem.
O dólar pronto, que é a referência para a moeda norte-americana na BM&F Bovespa, registrava R$ 2,2480000.
FRA de cupom cambial
Por fim, o FRA de cupom cambial, Forward Rate Agreement, referência para o juro em dólar no Brasil, fechou a 0,75% para maio de 2009, 0,50 ponto percentual acima do fechamento anterior.
Essa quinta-feira foi marcada também pela divulgação da ata do Copom (Comitê de Política Monetária). Trazendo comentários a respeito da reunião dos dias 10 e 11 de março, a ata sinalizou que um dos prováveis passos que a autoridade tomará nos próximos meses está na diminuição na Selic. O seu patamar hoje é de 11,25% ao ano. Embora não haja consenso quanto a magnitude do ajuste, é unânime a previsão de que a taxa básica de juro será novamente reduzida na próxima reunião.
O governo reduziu de 3,5% para 2% sua projeção do crescimento real do PIB em 2009. Essa medida, apresentada pelo Ministério do Planejamento, conta também com um corte de R$ 21,6 bilhões no Orçamento Geral da União. A projeção para a inflação oficial medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) foi mantida em 4,5% para 2009.
Com essas medidas adotadas pelo governo, a expectativa de um crescimento econômico no país diminui. Assim, fica a expectativa de menor entrada de investimento estrangeiro.
Índices norte-americanos
O nível de atividade industrial na região da Filadélfia, nos EUA, teve recuo inferior ao esperado pelos analistas. O Philadelphia Fed Index marcou 35 pontos negativos no período, enquanto o mercado esperava resultado um pior, em torno de 39 pontos negativos.
Já o Leading Indicators registrou variação negativa de 0,4% no mês de fevereiro, melhor do que o esperado pelo mercado, que projetava retração de 0,6%. Por fim, o Initial Claims, que mede o número de pedidos por auxílio-desemprego nos EUA em base semanal, ficou abaixo do esperado.
Confira as cotações do mercado
O dólar comercial opera cotado a R$ 2,2470 na compra e R$ 2,2490 na venda, leve baixa de 0,09% em relação ao fechamento anterior. No mercado paralelo, a moeda norte-americana opera negociada a R$ 2,4500, representando um ágio de 9,03% em relação ao dólar comercial.
Com esta queda, o dólar acumula desvalorização de 5,15% em março, frente à alta de 2,69% registrada no mês passado. No ano a desvalorização acumulada da moeda norte-americana já chega a 3,77%.
Dólar futuro na BM&F também opera em queda
Na BM&F, o contrato futuro com vencimento em abril opera cotado a R$ 2.259, forte baixa em relação ao fechamento de R$ 2.309 da última quarta-feira. O contrato com vencimento em maio, por sua vez, opera em forte baixa, atingindo R$ 2.275 frente à R$ 2.331 do fechamento de ontem.
O dólar pronto, que é a referência para a moeda norte-americana na BM&F Bovespa, registrava R$ 2,2480000.
FRA de cupom cambial
Por fim, o FRA de cupom cambial, Forward Rate Agreement, referência para o juro em dólar no Brasil, fechou a 0,75% para maio de 2009, 0,50 ponto percentual acima do fechamento anterior.
Fonte: Infomoney
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