26/05/09 - 16h38
InfoMoney
SÃO PAULO - Após abrir a sessão com ganhos em torno de 0,9%, o dólar comercial acumulou perdas no decorrer desta terça-feira (26), após o indicador de confiança do consumidor dos EUA surpreender positivamente o mercado, passando a operar no campo negativo e por ali permanecer até o final da sessão. A divisa norte-americana fechou o dia com queda de 0,35%, sendo cotada a R$ 2,020 - o menor patamar frente ao real desde o dia 1 de outubro do ano passado, quando atingiu R$ 1,925.
Durante a manhã, os EUA mostraram que o Consumer Confidence de maio teve seu maior avanço em oito meses, marcando 54,9 pontos, bem acima dos 42,6 pontos esperados pelo mercado. Tal resultado espantou a apreensão vista no início do dia, após a Coreia do Norte ter realizado novos testes nucleares.
No âmbito interno, o resultado global de pagamentos brasileiro em abril, divulgado pelo Banco Central, foi superavitário em US$ 1,805 bilhão, valor abaixo dos US$ 4,373 bilhões positivos registrados no mesmo mês de 2008.
A autoridade monetária também reportou o fluxo cambial nos 22 primeiros dias deste mês, que ficou com um saldo positivo de US$ 3,086 bilhões, o melhor desempenho desde abril do ano passado, quando o fluxo foi superavitário em US$ 6,723 bilhões.
Nova intervenção do BC e discurso de Meirelles
Nem mesmo uma nova intervenção do Banco Central - a décima terceira consecutiva - pode fazer a moeda voltar a apresentar valorização. Entre 15h17 e 15h27 (horário de Brasília), a autoridade monetária realizou um leilão de compra de dólares no mercado à vista, cuja taxa aceita ficou em R$ 2,0228.
O presidente do BC, Henrique Meirelles, revelou que as reservas internacionais do País ultrapassaram em maio o volume verificado antes de setembro do ano passado, período em que a crise financeira internacional se agravou. Segundo Meirelles, as reservas estavam em R$ 205,4 bilhões, levemente acima dos R$ 205,1 bilhões registrados em agosto de 2008.
A despeito da recuperação nas reservas, o presidente do Bacen pede calma frente a eventuais euforias. "Devagar, nós estamos crescendo, mas vamos devagar".
Confira as cotações do dólar
O dólar comercial fechou cotado a R$ 2,0180 na compra e R$ 2,0200 na venda, baixa de 0,35% em relação ao fechamento anterior. No mercado paralelo, a moeda norte-americana encerrou o dia negociada a R$ 2,3000, representando um ágio de 13,97% em relação ao dólar comercial.
Com esta queda, o dólar acumula desvalorização de 7,47% em maio, frente à baixa de 5,58% registrada no mês passado. No ano a desvalorização acumulada da moeda norte-americana já chega a 13,56%.
Dólar futuro na BM&F
Na BM&F, o contrato futuro com vencimento em junho encerrou o dia cotado a R$ 2.020, baixa em relação ao fechamento de R$ 2.029 da última segunda-feira. O contrato com vencimento em julho, por sua vez, fechou em baixa, atingindo R$ 2.037 frente à R$ 2.043 do fechamento de ontem. O dólar pronto, que é a referência para a moeda norte-americana na BM&F Bovespa, registrava R$ 2,0201000
FRA de cupom cambial
Por fim, o FRA de cupom cambial, Forward Rate Agreement, referência para o juro em dólar no Brasil, fechou a 0,64% para julho de 2009, 0,52 ponto percentual acima do fechamento anterior.
Durante a manhã, os EUA mostraram que o Consumer Confidence de maio teve seu maior avanço em oito meses, marcando 54,9 pontos, bem acima dos 42,6 pontos esperados pelo mercado. Tal resultado espantou a apreensão vista no início do dia, após a Coreia do Norte ter realizado novos testes nucleares.
No âmbito interno, o resultado global de pagamentos brasileiro em abril, divulgado pelo Banco Central, foi superavitário em US$ 1,805 bilhão, valor abaixo dos US$ 4,373 bilhões positivos registrados no mesmo mês de 2008.
A autoridade monetária também reportou o fluxo cambial nos 22 primeiros dias deste mês, que ficou com um saldo positivo de US$ 3,086 bilhões, o melhor desempenho desde abril do ano passado, quando o fluxo foi superavitário em US$ 6,723 bilhões.
Nova intervenção do BC e discurso de Meirelles
Nem mesmo uma nova intervenção do Banco Central - a décima terceira consecutiva - pode fazer a moeda voltar a apresentar valorização. Entre 15h17 e 15h27 (horário de Brasília), a autoridade monetária realizou um leilão de compra de dólares no mercado à vista, cuja taxa aceita ficou em R$ 2,0228.
O presidente do BC, Henrique Meirelles, revelou que as reservas internacionais do País ultrapassaram em maio o volume verificado antes de setembro do ano passado, período em que a crise financeira internacional se agravou. Segundo Meirelles, as reservas estavam em R$ 205,4 bilhões, levemente acima dos R$ 205,1 bilhões registrados em agosto de 2008.
A despeito da recuperação nas reservas, o presidente do Bacen pede calma frente a eventuais euforias. "Devagar, nós estamos crescendo, mas vamos devagar".
Confira as cotações do dólar
O dólar comercial fechou cotado a R$ 2,0180 na compra e R$ 2,0200 na venda, baixa de 0,35% em relação ao fechamento anterior. No mercado paralelo, a moeda norte-americana encerrou o dia negociada a R$ 2,3000, representando um ágio de 13,97% em relação ao dólar comercial.
Com esta queda, o dólar acumula desvalorização de 7,47% em maio, frente à baixa de 5,58% registrada no mês passado. No ano a desvalorização acumulada da moeda norte-americana já chega a 13,56%.
Dólar futuro na BM&F
Na BM&F, o contrato futuro com vencimento em junho encerrou o dia cotado a R$ 2.020, baixa em relação ao fechamento de R$ 2.029 da última segunda-feira. O contrato com vencimento em julho, por sua vez, fechou em baixa, atingindo R$ 2.037 frente à R$ 2.043 do fechamento de ontem. O dólar pronto, que é a referência para a moeda norte-americana na BM&F Bovespa, registrava R$ 2,0201000
FRA de cupom cambial
Por fim, o FRA de cupom cambial, Forward Rate Agreement, referência para o juro em dólar no Brasil, fechou a 0,64% para julho de 2009, 0,52 ponto percentual acima do fechamento anterior.
Nenhum comentário:
Postar um comentário