segunda-feira, 18 de maio de 2009

Bovespa sobe 5% e supera os 51 mil pontos; dólar cai a R$ 2,076

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou nesta segunda-feira em forte alta de 5,01%, aos 51.463,02 pontos. No mês, o Ibovespa (principal indicador da Bolsa paulista), acumula alta de 8,83%. No ano, o ganho é de 37,05%.

cotação do dólar comercial encerrou a sessão desta segunda-feira em queda de 1,56%, a R$ 2,076 na venda, apesar de nova atuação do Banco Central no mercado de câmbio. No mês, a moeda acumula queda de 4,86%; no ano, de 11,02%.


A semana começou sem divulgação de indicadores econômicos de peso. Entre as principais notícias do dia, o mercado voltou a piorar a projeção para a economia brasileira.

Segundo boletim Focus divulgado pelo Banco Central nesta manhã, a previsão para o PIB (Produto Interno Bruto) caiu pela segunda semana seguida e passou de uma queda de 0,44% para uma retração de 0,49%. O cenário para 2010 foi mantido, apontando crescimento de 3,5%.

Apesar da crise, as exportações brasileiras para a China cresceram 64,7% nos quatro primeiros meses de 2009 em relação ao mesmo período do ano passado. Em janeiro, um levantamento do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC) havia projetado perdas de mais de US$ 1,5 bilhão somente nas vendas de minério de ferro, soja e petróleo, mas a estimativa negativa não chegou a se concretizar.

Depois de intensas negociações, a Volkswagen desistiu da fusão com a Porsche, acusando-a de não ser clara sobre sua posição financeira e de não possuir uma estratégia para a integração das companhias, além de estar confusa sobre seu futuro.

Otimista, o chefe do Banco Mundial, Robert Zoellick, afirmou que a economia global poderá retomar o crescimento no final de 2009. Ele disse também que a crise pode ter um impacto de curto prazo nos investimentos estrangeiros diretos no centro e no leste europeus. 

No mercado de petróleo, notícias vindas da China são positivas. No dia em que o presidente Lula chegou a Pequim, acompanhado de mais de 200 empresários, o governo chinês divulgou os detalhes do plano de estímulo para as indústrias de petróleo e petroquímica, sinalizando aumento da demanda. 

O país pretende processar 405 milhões de toneladas métricas de petróleo bruto por ano até 2011, equivalente a 8,13 milhões de barris por dia. A meta corresponde a um aumento de 18% em relação à média de 6,87 milhões de barris por dia que as refinarias processaram no ano passado.

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