26/03/09 - 19h25
InfoMoney
SÃO PAULO - Bem recebidos, os indicadores econômicos propiciaram uma quinta-feira (26) de fortes ganhos aos mercados. Além da melhora de humor, a alta de mais de 2% em Wall Street teve suporte em um noticiário corporativo favorável. Para a bolsa brasileira, o dia guardou ainda uma forte elevação no preço das commodities, o que garantiu o segundo avanço consecutivo do Ibovespa. Encabeçado por Vale e siderúrgicas, o índice terminou com forte elevação de 1,89%.
Mesmo expressiva, a contração de 6,3% do PIB (Produto Interno Bruto) do quarto trimestre de 2008 da maior economia do mundo foi bem recebida pelo mercado, dado que as projeções apontavam para uma queda ainda maior, de 6,6%. Ainda nos EUA, Timothy Geithner esteve entre os destaques novamente. O secretário do Tesouro reafirmou que é necessária uma reforma na regulação dos mercados para combater a falta de confiança gerada pela crise financeira internacional.
A sinalização do Banco Central chinês deu fôlego ao preço das matérias-primas, que registraram forte valorização e contribuíram para os ganhos da bolsa brasileira ao impulsionar papéis do setor de mineração e siderurgia. Respondendo às medidas adotadas pelo governo da China para estancar o impacto da crise, o BC do país revelou perceber sinais apontando para recuperação do crescimento econômico.
Por sua vez, o noticiário corporativo voltou a destacar as montadoras. O presidente dos EUA Barack Obama soltou em entrevista a eleitores que novo pacote para o setor automobilístico deve sair em breve. A General Motors já aparecia nas manchetes pelo acordo conseguido com funcionários. Frente ao fato, os papéis da GM fecharam com acentuada valorização de 14%. Também pesando a favor, a Best Buy (+12,6%) revelou seus números ao mercado com lucro líquido acima das estimativas.
Segunda alta seguida
Na esteira dos fortes ganhos verificados nas bolsas norte-americanas, o Ibovespa fechou com forte valorização, caminhando para a terceira semana consecutiva de saldo positivo. O índice foi beneficiado pelos setores siderúrgico e imobiliário, além da valorização dos papéis da Vale.
Os ativos da mineradora e do setor siderúrgico foram impulsionados pela elevação do preço dos metais frente às melhores expectativas para o crescimento econômico chinês, com destaque para a alta de mais de 3% nas cotações do cobre. Já os ativos de imobiliárias se beneficiaram ainda do anúncio do pacote habitacional pelo governo brasileiro na véspera, além da repercussão positiva dos resultados da Rossi.
A Gerdau novamente apareceu entre os principais ganhos do dia. A forte valorização das ações da empresa e do setor como um todo remete aos sinais apontando para recuperação do crescimento econômico revelados pelo presidente do BC chinês que, por sua vez, impulsionam as cotações das matérias-primas. O pacote habitacional brasileiro anunciado na véspera e perspectivas otimistas para a empresa aos olhos do UBS também influenciaram.
Agenda econômica
No plano econômico, o Conselho Monetário Nacional anunciou diversas medidas após a reunião desta quinta-feira, incluindo a permissão ao FGC (Fundo Garantidor de Crédito) de oferecer garantia complementar a depósitos a prazo, a partir de abril deste ano. Além disso, o CMN decidiu pela manutenção da TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) em 6,25% ao ano.
Impulsionados pelas medidas anunciadas, os papéis de bancos de médio porte registraram forte valorização nesta sessão. Entres os destaques, foco para as ações de Bic Banco, Sofisa e Banco Pine, que tiveram avanços de 10,5%, 3% e 2% respectivamente.
Segundo a Nota de Política Monetária elaborada pelo Banco Central, o volume total de crédito do sistema financeiro nacional alcançou R$ 1,230 trilhão em fevereiro, o que representa um crescimento de 0,1% em relação ao apurado em janeiro e um avanço de 30,1% em 12 meses.
Ibovespa sobe 1,89%
No segundo pregão consecutivo de ganhos, o Ibovespa acompanhou o bom desempenho dos índices em Wall Street e a alta das commodities e fechou com alta de 1,89%, aos 42.588 pontos. O volume financeiro do índice totalizou R$ 3,81 bilhões.
Mesmo expressiva, a contração de 6,3% do PIB (Produto Interno Bruto) do quarto trimestre de 2008 da maior economia do mundo foi bem recebida pelo mercado, dado que as projeções apontavam para uma queda ainda maior, de 6,6%. Ainda nos EUA, Timothy Geithner esteve entre os destaques novamente. O secretário do Tesouro reafirmou que é necessária uma reforma na regulação dos mercados para combater a falta de confiança gerada pela crise financeira internacional.
A sinalização do Banco Central chinês deu fôlego ao preço das matérias-primas, que registraram forte valorização e contribuíram para os ganhos da bolsa brasileira ao impulsionar papéis do setor de mineração e siderurgia. Respondendo às medidas adotadas pelo governo da China para estancar o impacto da crise, o BC do país revelou perceber sinais apontando para recuperação do crescimento econômico.
Por sua vez, o noticiário corporativo voltou a destacar as montadoras. O presidente dos EUA Barack Obama soltou em entrevista a eleitores que novo pacote para o setor automobilístico deve sair em breve. A General Motors já aparecia nas manchetes pelo acordo conseguido com funcionários. Frente ao fato, os papéis da GM fecharam com acentuada valorização de 14%. Também pesando a favor, a Best Buy (+12,6%) revelou seus números ao mercado com lucro líquido acima das estimativas.
Segunda alta seguida
Na esteira dos fortes ganhos verificados nas bolsas norte-americanas, o Ibovespa fechou com forte valorização, caminhando para a terceira semana consecutiva de saldo positivo. O índice foi beneficiado pelos setores siderúrgico e imobiliário, além da valorização dos papéis da Vale.
Os ativos da mineradora e do setor siderúrgico foram impulsionados pela elevação do preço dos metais frente às melhores expectativas para o crescimento econômico chinês, com destaque para a alta de mais de 3% nas cotações do cobre. Já os ativos de imobiliárias se beneficiaram ainda do anúncio do pacote habitacional pelo governo brasileiro na véspera, além da repercussão positiva dos resultados da Rossi.
A Gerdau novamente apareceu entre os principais ganhos do dia. A forte valorização das ações da empresa e do setor como um todo remete aos sinais apontando para recuperação do crescimento econômico revelados pelo presidente do BC chinês que, por sua vez, impulsionam as cotações das matérias-primas. O pacote habitacional brasileiro anunciado na véspera e perspectivas otimistas para a empresa aos olhos do UBS também influenciaram.
Agenda econômica
No plano econômico, o Conselho Monetário Nacional anunciou diversas medidas após a reunião desta quinta-feira, incluindo a permissão ao FGC (Fundo Garantidor de Crédito) de oferecer garantia complementar a depósitos a prazo, a partir de abril deste ano. Além disso, o CMN decidiu pela manutenção da TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) em 6,25% ao ano.
Impulsionados pelas medidas anunciadas, os papéis de bancos de médio porte registraram forte valorização nesta sessão. Entres os destaques, foco para as ações de Bic Banco, Sofisa e Banco Pine, que tiveram avanços de 10,5%, 3% e 2% respectivamente.
Segundo a Nota de Política Monetária elaborada pelo Banco Central, o volume total de crédito do sistema financeiro nacional alcançou R$ 1,230 trilhão em fevereiro, o que representa um crescimento de 0,1% em relação ao apurado em janeiro e um avanço de 30,1% em 12 meses.
Ibovespa sobe 1,89%
No segundo pregão consecutivo de ganhos, o Ibovespa acompanhou o bom desempenho dos índices em Wall Street e a alta das commodities e fechou com alta de 1,89%, aos 42.588 pontos. O volume financeiro do índice totalizou R$ 3,81 bilhões.
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