04/03/09 - 18h30
InfoMoney
SÃO PAULO - O mercado assumiu a possibilidade de novo plano de estímulo à economia chinesa e garantiu uma quarta-feira (4) de forte recuperação para a bolsa. Os ganhos foram generalizados, embora protagonizados pela mineradora Vale, que tem cerca de 25% de suas receitas atreladas à produção de aço do país asiático. Com todos os olhares na China e na reação das commodities, as referências dos Estados Unidos desta vez passaram despercebidas.
A pista veio em declaração de Li Deshu, ex-chefe do gabinete de estatística da China. O rumor é de que o pacote de US$ 585 bilhões anteriormente anunciado possa ser dobrado pelo governo do país. Da China também veio outro sinal positivo para a cotação das matérias-primas. O indicador de produção manufatureira do país apontou o terceiro mês seguido de recuperação.
Commodities disparam e levam a Vale
Os contratos futuros de commodities logo mostraram o tamanho da expectativa criada. O petróleo subiu 9% em Nova York, enquanto cobre disparou 7,5% e atingiu o maior patamar dos últimos três meses.
Vale, Petrobras e as siderúrgicas não ficaram para trás, mas o grande destaque foi mesmo a mineradora, cujas ações subiram 10% e foram representadas pela Bradespar - holding de grande participação na Vale - na ponta positiva do Ibovespa.
EUA em segundo plano
Os Estados Unidos desta vez ficaram em segundo plano. Por lá, a maior atração foi o Livro Bege do Federal Reserve, que voltou a mencionar o enfraquecimento da atividade em dez das doze regiões avaliadas. Nas outras duas, estabilidade.
Os índices acionários de Wall Street também respiraram o ânimo advindo da China, e subiram forte com destaque para Alcoa, Freeport McMoran e petrolíferas como a Chevron.
Dólar cai forte
Com o cenário mais tranquilo nos mercados, o dólar comercial encerrou com forte desvalorização de 1,86%, cotado a R$ 2,371.
Conforme dados publicados pelo Banco Central nesta quarta-feira, o fluxo cambial acumulado em fevereiro ficou positivo em US$ 841 milhões, apresentando melhora em relação ao déficit de US$ 3,018 bilhões acumulado em janeiro. Esta é a primeira vez desde setembro de 2008 que o fluxo cambial brasileiro veio superavitário.
Ibovespa ganha 5,31%
O Ibovespa conseguiu forte recuperação de 5,31% e fechou o pregão da quarta-feira com a segunda maior valorização do ano, assumindo 38.402 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 4,7 bilhões. O desempenho desta sessão trouxe de volta o Ibovespa para saldo anual positivo, de 2,27%.
Exceção ao ritmo de ganhos puxado por Bradespar, as ações da Duratex caíram forte e lideraram as perdas do Ibovespa pelo segundo dia seguido, ainda sob pressão dos resultados trimestrais mal recebidos pelo mercado.
A pista veio em declaração de Li Deshu, ex-chefe do gabinete de estatística da China. O rumor é de que o pacote de US$ 585 bilhões anteriormente anunciado possa ser dobrado pelo governo do país. Da China também veio outro sinal positivo para a cotação das matérias-primas. O indicador de produção manufatureira do país apontou o terceiro mês seguido de recuperação.
Commodities disparam e levam a Vale
Os contratos futuros de commodities logo mostraram o tamanho da expectativa criada. O petróleo subiu 9% em Nova York, enquanto cobre disparou 7,5% e atingiu o maior patamar dos últimos três meses.
Vale, Petrobras e as siderúrgicas não ficaram para trás, mas o grande destaque foi mesmo a mineradora, cujas ações subiram 10% e foram representadas pela Bradespar - holding de grande participação na Vale - na ponta positiva do Ibovespa.
EUA em segundo plano
Os Estados Unidos desta vez ficaram em segundo plano. Por lá, a maior atração foi o Livro Bege do Federal Reserve, que voltou a mencionar o enfraquecimento da atividade em dez das doze regiões avaliadas. Nas outras duas, estabilidade.
Os índices acionários de Wall Street também respiraram o ânimo advindo da China, e subiram forte com destaque para Alcoa, Freeport McMoran e petrolíferas como a Chevron.
Dólar cai forte
Com o cenário mais tranquilo nos mercados, o dólar comercial encerrou com forte desvalorização de 1,86%, cotado a R$ 2,371.
Conforme dados publicados pelo Banco Central nesta quarta-feira, o fluxo cambial acumulado em fevereiro ficou positivo em US$ 841 milhões, apresentando melhora em relação ao déficit de US$ 3,018 bilhões acumulado em janeiro. Esta é a primeira vez desde setembro de 2008 que o fluxo cambial brasileiro veio superavitário.
Ibovespa ganha 5,31%
O Ibovespa conseguiu forte recuperação de 5,31% e fechou o pregão da quarta-feira com a segunda maior valorização do ano, assumindo 38.402 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 4,7 bilhões. O desempenho desta sessão trouxe de volta o Ibovespa para saldo anual positivo, de 2,27%.
Exceção ao ritmo de ganhos puxado por Bradespar, as ações da Duratex caíram forte e lideraram as perdas do Ibovespa pelo segundo dia seguido, ainda sob pressão dos resultados trimestrais mal recebidos pelo mercado.
Fonte: Infomoney
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