Estratégia para ganhar nas bolsas é ser "ligeiro", defende equipe do Citi
Por: Equipe InfoMoney
04/02/09 - 12h17
InfoMoney
SÃO PAULO - Para muitas pessoas que atuavam na bolsa entre 1982 e 2000, uma fórmula para ter ganhos no mercado era simplesmente montar um portfólio e esperar que ele fosse valorizado. A trajetória crescente nos preços não exigia muitas operações de compra e venda, deixando a renda variável como uma aplicação mais "simples" de se tornar rentável.
Com o estouro das bolhas das farmacêuticas nos anos 90 e das empresas de internet na década seguinte, esse comportamento mais estático acabou mudando, sendo exigida maior agilidade de quem estava interessado nas aplicações. A crise atual ressuscitou o assunto e a pergunta que muitos já fazem agora começa a ser respondida: que estratégia usar em 2009?
Praticidade é a palavra-chave
Em relatório, os analistas Marshall Kaplan e William Mann do Citigroup defendem a tese de que o investidor interessado em renda variável deverá ser "ligeiro se quiser ganhar".
O horizonte mais claro visto nas bolhas anteriores ainda não está tão presente, o que favorece a perspectiva de que será necessário reagir de forma mais ágil às oportunidades. "O investidor tem que estar preparado para aproveitar gaps entre fundamentos empresariais e percepções do mercado, além das mudanças nas condições econômicas".
Ilustrando a situação com um exemplo, o que os estrategistas do Citi querem dizer é que as alocações de investimentos deverão caminhar acompanhando o cenário. "No caso do petróleo baratear, os ganhos estimados nas companhias petrolíferas ficam diminuídos e deve-se, com isso, fazer mudanças no portfólio".
A mesma lógica deve adequar a carteira à chegada de um plano de estímulo de um determinado setor, defendeu a análise, que completou: "oportunidades serão vistas de formas individuais e estarão dependentes de uma série de variáveis. Acreditamos que os retornos deverão ser menos homogêneos em 2009 do que em 2008."
Com o estouro das bolhas das farmacêuticas nos anos 90 e das empresas de internet na década seguinte, esse comportamento mais estático acabou mudando, sendo exigida maior agilidade de quem estava interessado nas aplicações. A crise atual ressuscitou o assunto e a pergunta que muitos já fazem agora começa a ser respondida: que estratégia usar em 2009?
Praticidade é a palavra-chave
Em relatório, os analistas Marshall Kaplan e William Mann do Citigroup defendem a tese de que o investidor interessado em renda variável deverá ser "ligeiro se quiser ganhar".
O horizonte mais claro visto nas bolhas anteriores ainda não está tão presente, o que favorece a perspectiva de que será necessário reagir de forma mais ágil às oportunidades. "O investidor tem que estar preparado para aproveitar gaps entre fundamentos empresariais e percepções do mercado, além das mudanças nas condições econômicas".
Ilustrando a situação com um exemplo, o que os estrategistas do Citi querem dizer é que as alocações de investimentos deverão caminhar acompanhando o cenário. "No caso do petróleo baratear, os ganhos estimados nas companhias petrolíferas ficam diminuídos e deve-se, com isso, fazer mudanças no portfólio".
A mesma lógica deve adequar a carteira à chegada de um plano de estímulo de um determinado setor, defendeu a análise, que completou: "oportunidades serão vistas de formas individuais e estarão dependentes de uma série de variáveis. Acreditamos que os retornos deverão ser menos homogêneos em 2009 do que em 2008."
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