sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Mercados não definem tendência na expectativa sobre PIB dos EUA

Por: Equipe InfoMoney
30/01/09 - 09h15
InfoMoney

SÃO PAULO - Depois das perdas amargadas na véspera, os principais mercados globais não operam em tendência uniforme nesta sexta-feira (30). Enquanto os índices futuros indicam ganhosem Nova York, na Europa as bolsas vivem um pregão de intenso sobe-e-desce. No Japão, a tendência foi negativa.

Além de mais uma rodada de divulgação de resultados corporativos, os investidores aguardam a publicação do PIB (Produto Interno Bruto) norte-americano no quarto trimestre. A expectativa é de recuo de 5,5% - o que seria o pior resultado trimestral em mais de 26 anos.

Por outro lado, a apresentação dos resultados operacionais da Amazon.com agrada o mercado. Os dados superaram as projeções dos analistas, ignorando o período nebuloso ao consumo nos EUA. Houve crescimento de 9% no lucro líquido, que atingiu US$ 225 milhões.

Em Tóquio, o índice Nikkei encerrou com forte desvalorização. A produção industrial do Japão encolheu 9,6% em dezembro, a maior contração da história, segundo dados divulgados. No mês anterior, a taxa registrada também foi negativa, sendo apurada queda de 8,5%.

Agenda
A semana termina com agenda repleta de indicadores relevantes para o cenário macroeconômico, com destaque para a publicação do PIB dos EUA no quarto trimestre de 2008 (11h30).

O deflator norte-americano e o custo de mão-de-obra do mesmo período também serão bastante observados no país, dividindo atenção com medição do nível da atividade industrial e confiança dos consumidores na economia.

Completando a cena, a temporada de resultados traz mais variáveis aos investidores, com ExxonMobil e Honda divulgando seus números operacionais referentes ao último trimestre do ano passado.

No Brasil
No Brasil, a FGV divulgou a Sondagem Industrial referente ao mês de janeiro, que reúne informações sobre a evolução da atividade da indústria nacional. O estudo mostra que a atividade fabril deve ter voltado a crescer no começo de 2009.

Vale destacar que a agência de classificação de risco Moody's afirmou estar confortável com a nota Ba1 atribuída ao débito soberano brasileiro, mas ressaltou que realizará estudo na metade deste ano para verificar os efeitos da crise.

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