terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Bolsas da Europa fecham em alta à espera corte de juro
06 de Janeiro de 2009 | 15:41

As principais bolsas europeias terminaram o dia em alta, recebendo suporte da perspectiva de corte de juro pelo Banco Central Europeu (BCE) e da expectativa de um novo pacote de estímulo econômico nos EUA. As ações de montadoras e mineradoras tiveram um bom desempenho durante a sessão.

Em Londres, o índice FT-100 subiu 59,28 pontos, ou 1,29%, e fechou com 4.638,92 pontos; em Paris, o índice CAC-40 avançou 36,30 pontos, ou 1,08%, e fechou com 3.396,22 pontos; em Frankfurt, o índice Dax-30 ganhou 42,32 pontos, ou 0,85%, e fechou com 5.026,31 pontos.

As mineradoras fecharam em alta, impulsionadas pelo avanço nos preços do cobre e de alguns metais preciosos, como a platina e o paládio. Em Londres, a Xstrata subiu 13,43% e a Rio Tinto, 11,13%.

Entre as fabricantes de aço, a ArcelorMittal avançou 13,64% e a ThyssenKrupp, 2,71%, diante da notícia que a Comissão Europeia aplicará tarifas de importação temporárias às barras de aço produzidas na China e na Moldávia.

No setor automotivo, a Porsche avançou 1,2% após anunciar ontem aumento de sua participação na Volkswagen. A Volkswagen, por sua vez, subiu 11,88%. As ações da Daimler ganharam 3,34% e as da BMW caíram 0,37%.

As empresas do setor farmacêutico também tiveram um bom desempenho. A GlaxoSmithKline subiu 2,17%, a Sanofi-Aventis ganhou 3,49% e a Roche avançou 1,07%. Os papéis da AstraZeneca tiveram aumento de 3,45%.

Apesar da alta nos mercados de ações europeus, o horizonte para a economia continua sombrio, alimentando a expectativa de um corte na taxa de juro do BCE neste mês. Mais cedo, a Eurostat, agência de estatísticas da União Europeia, divulgou em uma estimativa preliminar que a taxa anual do índice de preços ao consumidor da zona do euro recuou para 1,6%.

"Mesmo com o BCE mostrando certa relutância em diminuir o juro, acreditamos que há mais chances de o banco central agir na próxima reunião, em 15 de janeiro", disse Howard Archer, economista da IHS Global Insight. As informações são da Dow Jones.

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