17/11/08 - 14h30
InfoMoney
SÃO PAULO - Mais uma vítima de perdas com operações de derivativos, a CSN reportou prejuízos de R$ 1,3 bilhão no terceiro trimestre com uma transação chamada TRS (Total Return Swap), que envolve um swap de taxas de juro contra a variação de seus ADRs (American Depositary Receipts).
Com as perdas, foi prejudicado o resultado financeiro da CSN, que ficou negativo em R$ 1,7 bilhão no terceiro trimestre. "Isso foi pior do que nossa estimativa de perdas de R$ 1 bilhão", afirmam os analistas do Citigroup. Para eles, os resultados operacionais da CSN foram ofuscados por essas perdas.
O lucro líquido também apresentou um fraco resultado devido ao prejuízo com as operações de TRS da companhia, fechando o trimestre em R$ 40 milhões. Contudo, para os analistas da Socopa, esse desempenho "de certa forma já era aguardado por nós e pelo mercado de maneira geral".
Como funcionam os TRS
Diferentemente das operações realizadas pela Aracruz, e que colocaram em foco as transações com derivativos cambiais nos últimos meses, o TRS é um contrato financeiro bilateral, no qual uma parte efetua o pagamento de uma taxa de juro estabelecida - fixa ou variável -, enquanto a outra efetua pagamentos baseados no retorno total de um ativo subjacente, que pode ser ação, título ou crédito, incluindo qualquer renda gerada, além dos ganhos de capital.
Se o ativo se apreciar, a parte que recebe o retorno total se beneficia tanto das rendas geradas como da valorização do ativo, enquanto paga o juro estabelecido. Porém, caso o ativo sofra depreciação durante o período de vigência do contrato, a parte que recebe o retorno total deve pagar a quantia equivalente à queda.
No caso da CSN, os ativos subjacentes são seus próprios ADRs, que sofreram uma desvalorização de 52% no trimestre, caindo de US$ 44,24 para US$ 21,26, o que resultou nas fortes perdas. Apesar disso, a empresa afirma que a operação, celebrada em 2003 e renovada nos períodos seguintes, tem ganhos acumulados de aproximadamente R$ 1,8 bilhão, mesmo contando com o prejuízo do terceiro trimestre.
Com as perdas, foi prejudicado o resultado financeiro da CSN, que ficou negativo em R$ 1,7 bilhão no terceiro trimestre. "Isso foi pior do que nossa estimativa de perdas de R$ 1 bilhão", afirmam os analistas do Citigroup. Para eles, os resultados operacionais da CSN foram ofuscados por essas perdas.
O lucro líquido também apresentou um fraco resultado devido ao prejuízo com as operações de TRS da companhia, fechando o trimestre em R$ 40 milhões. Contudo, para os analistas da Socopa, esse desempenho "de certa forma já era aguardado por nós e pelo mercado de maneira geral".
Como funcionam os TRS
Diferentemente das operações realizadas pela Aracruz, e que colocaram em foco as transações com derivativos cambiais nos últimos meses, o TRS é um contrato financeiro bilateral, no qual uma parte efetua o pagamento de uma taxa de juro estabelecida - fixa ou variável -, enquanto a outra efetua pagamentos baseados no retorno total de um ativo subjacente, que pode ser ação, título ou crédito, incluindo qualquer renda gerada, além dos ganhos de capital.
Se o ativo se apreciar, a parte que recebe o retorno total se beneficia tanto das rendas geradas como da valorização do ativo, enquanto paga o juro estabelecido. Porém, caso o ativo sofra depreciação durante o período de vigência do contrato, a parte que recebe o retorno total deve pagar a quantia equivalente à queda.
No caso da CSN, os ativos subjacentes são seus próprios ADRs, que sofreram uma desvalorização de 52% no trimestre, caindo de US$ 44,24 para US$ 21,26, o que resultou nas fortes perdas. Apesar disso, a empresa afirma que a operação, celebrada em 2003 e renovada nos períodos seguintes, tem ganhos acumulados de aproximadamente R$ 1,8 bilhão, mesmo contando com o prejuízo do terceiro trimestre.
Fonte: Infomoney
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